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Cidades, Vilas e Aldeias do Alentejo

 

Aljustrel

Uma das mais antigas povoações de Portugal. Duas colinas, um vale, casario em sucalcos, paisagem a perder de vista e um passado milenar. É Aljustrel, do alto da Senhora do Castelo. Estamos no coração do Baixo Alentejo e o forasteiro que aqui se desloca, olha à sua volta e deslumbra-se com a vasteza dos campos, o oceano das paisagens, a planície a perder de vista. Embora temporariamente desactivada, desde 1993, a mina constitui um importante património econó-mico e cultural. Ligado a este sector saliente-se a existência de uma fábrica de explosivos, implantada na área da mina.

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Dados básicos:

Região : Alentejo Wappen
Subregião : Baixo Alentejo
Distrito: Beja
Habitantes (2001): 5 600 (Vila); 10 567 (Concelho)
Freguesias (5): Aljustrel, Ervidel, Messejana, Rio de Moinhos, São João de Negrilhos
Área: 455,66 km²
Orago: Santa Bárbara
Câmara Municipal de Aljustrel, Av. 1º Maio, 7600-010 Aljustrel

Coisas interessantes:

  • Castelo: As ruínas do Castelo, só por si, não constituem um grande atractivo, devido ao estado degradado em que se encontram. No entanto, estão marcadas por uma lenda de origem mourisca. É sabido que o castel... [ mais
  • Ermida de Nossa Senhora do Castelo (séc. XV) e ruínas do castelo (islâmico)
  • Igreja Matriz ( Igreja de S. Salvador).
  • Igreja da Misericórdia (Renascença).
  • Minas: Uma das características que mais diferenciam Aljustrel dos outros concelhos alentejanos é a sua tradição mineira, que remonta à época romana.
  • Musea da MINA DE ALGARES
  • Moinho do Malpique, Chaminés, Malacates.
  • Museu Municipal de Aljustrel / Núcleo de Arqueologia
  • Complexo das minas e turismo cinegético.
  • Ervidel: Ervidel é uma pequena aldeia com características tipicamente alentejanas. Situada perto da barragem do Roxo, possui óptimas condições para a prática de desportos náuticos e pesca, sendo muitas vezes ...[ mais ]
  • Messejana: Pelourinho (manuelino). Igreja Matriz (séc. XVI), Igreja da Misericórdia (séc. XVI) e Igreja de Nossa Senhora da Assunção (séc. XVIII – barroco brasileiro), ermidas (ruínas) de S. Sebastião, de S. Pedro e de S. Brás. Convento de S. Francisco (ruínas),  

História

Aljustrel, antiga cidade romana Vipasca, denomi-nada Al-lustre pelos árabes, aos quais foi con-quistada, em 1234, no reinado de D. Sancho II, por D. Paio Peres Correia e os Cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada. Como recompensa, o monarca fez-lhes doação desta praça e uma vastíssima área, a qual viria a ser confirmada por D. Afonso III, que deu a Aljustrel, em 16 de Janeiro de 1252, o Pri-meiro Foral. Posteriormente, D. Manuel I, concedeu Foral Novo a esta vila, em 20 de Setembro de 1510. Nos últimos dois séculos, a rudeza da actividade de extracção mineira envolveu completamente toda esta região, moldando-lhe os hábitos e as tra-dições, ditando-lhe a maior ou menor grandeza do ganha pão, o bulício do dia a dia. Conhecida desde tempos imemoriais pelas suas jazidas minerais, não há certezas quanto à época em que estas terão começado a ser sistematica-mente exploradas. Contudo, as diversas ocupações aqui existentes, desde a idade do Cobre, apontam para que a exploração tenha começado, de forma incipiente, 3.000 anos antes de Cristo. É com a ocupação romana entre os sécs. I e IV d.C. que se inicia a exploração em larga escala do minério, que era fundido no local e posteriormente transportado para Roma. Desta ocupação existem numerosos vestígios, no-meadamente no «Chapéu de Ferro» e escoriais da mina de Algares, onde foram encontradas 2 placas em bronze, que contêm as normas que regiam aquele Couto Mineiro, então designado por Vicus Vipascensis. Após a ocupação romana, estas minas deixaram de ser exploradas intensivamente, tendo sido reto-mada, a actividade mineira em larga escala, em 1849. Até aos nossos dias passou por sucessivos altos e baixos, representando as décadas de 60/80 o último grande pico da actividade mineira do concelho.

Alentejo - Guia de viagem - Beja - Aljustrel
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