Dados básicos:
Região : | Alentejo | ![]() |
Subregião : | Baixo Alentejo | |
Distrito: | Beja | |
Concelho: | Moura | |
Habitantes (2001): | 2 763 | |
Área: | 108,34 km² | |
Coordenadas: | 38º 13' N 7º 14' O | |
Orago: | Nossa Senhora da Conceição | |
Junta de Freguesia Amareleja, Rua Eng. Luís Guinapo Feronha, 21; 7885-061 Amareleja |
Coisas interessantes:
- Igreja Matriz da Amareleja: A Ingreja, cuja padroeira é Nª Srª da Conceição, ergue-se nesta notória terra alentejana, muito provavelmente desde o século XVI, altura em que foi fundada. [ mais ]
- Moinho da Caveira: arquitectura de produção, período moderno. Encontra-se em avançado estado de ruína.
- Moinho Novo: arquitectura de produção, período moderno.
- Capela de São Vicente Ferrer:arquitectura religiosa.
- Ermida dos Garrochais: arquitectura religiosa.
- Capela de Santo António: arquitectura religiosa, século XVI.
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição: arquitectura religiosa, poderá remontar ao tempo de D. João III.
- Igreja da Graça: arquitectura religiosa.
- Capela de Santo Isidro ou da Penha: arquitectura religiosa, 1.º quartel do século XX.
- Torre do Relógio (Igreja da Praça): arquitectura religiosa, não chegou a ser concluído.
- Anta dos Garrochais: arquitectura funerária, monumento megalítico, Pré-História.
História:
Amareleja foi desde muito cedo habitada por gerações, que ultrapassando as idades mais próximas, se vão radicar no homem pré-histórico. Na obra "Amareleja, rumo à sua história", Padre João Rodrigues Lobato refere que diversos vestígios de diferentes épocas – machados de sílex, vestígios da fundição de metais, sepulturas, desenhos lavrados, etc. – levam-nos a concluir que os vestígios mais abundantes são da época Romana, manifestados desde o Carapetal, a Norte da Vila e por todo o prolongamento do Vale de Navarro, Donas, Boa Vista, Vale Tamujo e Garrochais, com tendência a aproximar-se do Ardila. Não aparecem, no entanto, nestes locais quaisquer inscrições, factor condicionado pelas actividades pastoris e não guerreiras ou fidalgas dos seus moradores. O repovoamento local data entre os séculos XIII e XIV, aspecto comprovado pelo significado etimológico de muitos casais e herdades que compunham a freguesia. Crê-se que as necessidades religiosas teriam levado, nos finais do séc. XV, à construção da Igreja de Santo António (padroeiro dos gados em muitas regiões do país), originando a sua fixação e forma de núcleo populacional.
Num documento de 1695, a freguesia foi chamada de MARELEJA. A origem do nome da freguesia, segundo algumas opiniões, deve-se a expressões dos primeiros povoadores que lhe chamavam "campo das amarelas", designação que lhe veio da abundância de flores amarelas que atapetavam os seus campos ou dos extensos campos de trigo cultivados. Outra versão diz respeito a uma brincadeira de crianças que, divertindo-se a partir ovos contra a porta da igreja, gritavam: “Já amareleja! Já amareleja!”. O termo “Marel” (lugar escolhido para a selecção e apuramento de raças) poderá também ter contribuído para a derivação do nome de Amareleja, na medida em que os rebanhos, em época de reprodução, poderiam juntar-se e os seus pastores designarem esse local como “Mareleia” (acto de procriar, reproduzir).
Fonte: www.cm-moura.pt
Amareleja foi elevada à categoria de Vila em 16 de Agosto de 1991 (Lei 95/91).